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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MNCCI - Movimento Nacional Cristão Contra a Iniquidade

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Editorial: O mal a evitar - geral - Estadao.com.br

Editorial: O mal a evitar - geral - Estadao.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Manifesto já tem mais de 18.500 assinaturas

Manifesto já tem mais de 18.500 assinaturas

Ciência Política poderá estar na grade do ensino médio

Arquivo - Janine Moraes

Caiado: brasileiro deve saber as atribuições de governador ou deputado.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7746/10, do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que inclui no currículo obrigatório do ensino médio brasileiro disciplina com noções básicas de ciência política.

Segundo o texto, os alunos do ensino médio teriam aulas de conteúdo técnico (e não partidário) sobre a representação política, a história do voto no Brasil e as atribuições dos diferentes cargos políticos e dos três Poderes, entre outros assuntos.

O prazo para os sistemas de ensino incluírem a disciplina na grade horária será de três anos, caso o projeto seja aprovado.

A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9.394/96), que hoje estabelece a oferta obrigatória, no ensino médio, de Português, de Matemática, do "conhecimento do mundo físico e natural" e da "realidade social e política", especialmente do Brasil, além de Artes, Educação Física, uma língua estrangeira, Filosofia e Sociologia.

As duas últimas disciplinas foram incluídas na LDB pela Lei 11.684/08, mas a modificação foi insuficiente, na opinião de Caiado. "Essas matérias não abarcam algumas noções imprescindíveis para a compreensão da realidade política brasileira presentes na área de estudo da Ciência Política", afirma o deputado.

DemocraciaRonaldo Caiado diz que a ideia da proposta é aperfeiçoar o processo democrático brasileiro. "Os eleitores estarão mais capacitados para entender a realidade política à sua volta", explicou o parlamentar.

Muitos eleitores, afirma ainda, votam atualmente sem saber a atribuição dos cargos políticos. "Muitos brasileiros acreditam que tudo o que acontece no Brasil é fruto do trabalho de uma única figura política: o presidente. É importante que o brasileiro saiba quais são as atribuições de um governador ou de um deputado federal", critica.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-7746/2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Inpressionante profecia do General Mourão Filho

O General morreu em 1972
Até parece que ele realmente era um profeta. Basta ler o que ele escreveu nos agitados anos 70:
"Ponha-se na presidência qualquer medocre, louco ou semi- analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio,um louco ou um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação transforma-se num monstro".

domingo, 12 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

SINTO VERGONHA DE MIM

RUI BARBOSA,
MAIS ATUAL DO QUE NUNCA!

Sinto vergonha de mim…por ter sido educador de parte desse povo,por ter batalhado sempre pela justiça,por compactuar com a honestidade,por primar pela verdadee por ver este povo já chamado varonilenveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mimpor ter feito parte de uma eraque lutou pela democracia,pela liberdade de sere ter que entregar aos meus filhos,simples e abominavelmente,a derrota das virtudes pelos vícios,a ausência da sensatezno julgamento da verdade,a negligência com a família,célula-mater da sociedade,a demasiada preocupaçãocom o “eu” feliz a qualquer custo,buscando a tal “felicidade”em caminhos eivados de desrespeitopara com o seu próximo.
Tenho vergonha de mimpela passividade em ouvir,sem despejar meu verbo,a tantas desculpas ditadaspelo orgulho e vaidade,a tanta falta de humildadepara reconhecer um erro cometido,a tantos “floreios” para justificaratos criminosos,a tanta relutânciaem esquecer a antiga posiçãode sempre “contestar”,voltar atráse mudar o futuro.
Tenho vergonha de mimpois faço parte de um povo que não reconheço,enveredando por caminhosque não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,da minha falta de garra,das minhas desilusõese do meu cansaço.Não tenho para onde irpois amo este meu chão,vibro ao ouvir meu Hinoe jamais usei a minha Bandeirapara enxugar o meu suorou enrolar meu corpona pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,tenho tanta pena de ti,povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,de tanto ver prosperar a desonra,de tanto ver crescer a injustiça,de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,o homem chega a desanimar da virtude,a rir-se da honra,a ter vergonha de ser honesto".

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Você sabe quem financia o seu candidato?

Gil Castello Branco
Economista e fundador da organização não governamental Contas Abertas
O Globo
É provável que os brasileiros tenham interesse em saber, com clareza, quem financia as campanhas eleitorais. Afinal, a política envolve interesses – às vezes escusos – e dinheiro, muito dinheiro. Tanto que, à época das campanhas, parte da dinheirama é frequentemente encontrada em calças, meias e cuecas.
Segundo o professor da Universidade Estadual de Campinas Bruno Speck, o último ciclo eleitoral, abrangendo candidatos a presidente da República, governadores, prefeitos e parlamentares, custou oficialmente R$ 8,4 bilhões. Nesse valor estão incluídos as doações, os repasses ao fundo partidário e o horário eleitoral gratuito.
Tal montante correspondeu a 0,32% do PIB e a apenas R$ 11 por ano para cada brasileiro. Se este é o preço da democracia, vale a pena ser pago.
O problema é que a diferença entre o valor oficialmente declarado e o gasto real com as eleições é enorme.
Há quem estime que a despesa efetiva seja de dez a quinze vezes superior à registrada no Tribunal Superior Eleitoral. Nessa hipótese, somados os caixas 1 e 2, o custo de uma rodada eleitoral no Brasil beira a casa dos R$ 100 bilhões! Como no caixa 2, por óbvio, não há recibos e notas fiscais, a maior parcela das doações não passa pelas transferências bancárias, circulando por debaixo dos panos, quase que de mão em mão. Não é por acaso que representantes de 12 partidos, entre parlamentares, ex-parlamentares e assessores, respondem a processos, inclusive no Supremo Tribunal Federal, em decorrência dos mensalões do PT, do PSDB e do DEM. Ainda que usual , o caixa 2 é crime.
Por outro lado, o caixa 1, legalmente registrado nos tribunais eleitorais, também é opaco. Atualmente, a preferência nacional entre os que bancam os pleitos é pela “doação oculta” – destinada ao partido, e não ao comitê eleitoral do candidato- o que torna difícil a vinculação do financiador ao financiado. Tal fórmula, franciscana às avessas, agrada a quem dá e a quem recebe, prejudicando apenas o eleitor consciente que gostaria de conhecer as relações entre os políticos e os generosos patrocinadores.
Na verdade, não é suficiente saber os totais que cada candidato arrecadou e gastou, como hoje é divulgado nas prestações de contas parciais.
Mais importante seria conhecer quais foram os doadores e que valores ofereceram a cada apadrinhado, na base do diga-me quem te apoia e te direi quem és. Até porque, na prática, um segmento do empresariado não doa, e sim investe, visando, claramente, ao retorno do capital aplicado.
Ou será que alguém acredita que é somente por espírito democrático que certas empresas doam, de forma simultânea, a adversários que disputam o mesmo cargo? Ou que, por mera coincidência, doações vultosas irriguem as campanhas de Dilma, Alckmin e Cabral – líderes das pesquisas e governistas -, enquanto as campanhas de Serra, Mercadante e Gabeira recebem somas significativamente menores? É claro que essa situação não pode continuar. O financiamento eleitoral, tal como há muito acontece, é, sem dúvida, uma das causas da corrupção no Brasil. A estrutura dos principais escândalos é semelhante, envolvendo, quase sempre, políticos e os grandes doadores, concentrados nos ramos da indústria pesada, construção civil e sistema financeiro. O remédio para se coibir essas relações promíscuas é a transparência total, iniciativa que deveria partir dos próprios candidatos. Como acreditar que esses futuros políticos serão transparentes na gestão pública se já começam omitindo quem financiou suas campanhas? Essa informação, que deveria estar na web, pode ser decisiva na escolha de cada um.
Você, por exemplo, votaria em alguém financiado pela indústria do fumo? É provável que muitos o façam sem qualquer constrangimento, o que talvez não aconteça com os que lutam contra a proliferação do câncer. Simples assim, democrático.
Basta a informação ser acessível a qualquer cidadão.
O Tribunal Superior Eleitoral, para tornar os pleitos verdadeiramente justos e equilibrados, terá que contrariar interesses dos doadores, candidatos e partidos. A contabilidade eleitoral precisa ser publicada detalhadamente na internet já nos três meses que antecedem as eleições. Os doadores e os respectivos valores repassados a cada beneficiado não podem ser sigilosos. Afinal, secreto mesmo é só o voto.