Membro do Ministério Público cearense
"Louvável a iniciativa do deputado estadual Fernando Hugo em idealizar e realizar um seminário na Assembleia Legislativa cearense para debater sobre a corrupção.
Parlamentares, juristas, jornalistas e várias outras autoridades e representantes de diversos segmentos estiveram presentes ao evento, debatendo, discutindo e sugerindo ideias de como tratar a corrupção no
Brasil, um mal que assola o País, se alastrando em diversas instituições, onde corruptos e corruptores por vezes se misturam e se confundem, até porque, um não vive sem o outro, ou melhor, um só existe porque o outro também existe.
E assim vivemos entre escândalos, mensalões, propinas, dinheiro escondido na cueca, banheiros e outras obras públicas com despesas estratosféricas, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas das mais variadas formas...
E assim vai o dinheiro que pagamos de impostos, até mesmo aqueles impostos que sequer damos conta, geralmente, embutidos nos preços altos dos objetos que consumimos...
E assim se perde o dinheiro que era para ser utilizado na melhoria dos serviços públicos, na Educação – inclusive na melhoria da remuneração dos heroicos professor -, na Saúde, nas obras de infraestrutura, no saneamento básico, na cultura, no incentivo ao esporte...
Realmente, é preciso dar um basta na corrupção. E como isso é difícil, pois nada muda de uma hora para outra. É preciso começar. É preciso que o brasileiro se insurja contra esse “câncer”, que proteste, que reclame, que denuncie, que exija.
Por certo, é difícil mudar a postura do corrupto e do corruptor - embora este se ache bem melhor do que aquele e não se considere desonesto, mas simples vítima do sistema e das circunstâncias -, contudo, não é tão difícil mudar a postura da sociedade, a qual deverá ser protagonista de uma luta contra a corrupção.
Quando a sociedade começar a protestar, reclamar, se insurgir, denunciar, contra o corrupto, o corruptor naturalmente mudará. E quando isso acontecer com mais frequência, todas as instituições – Poder Legislativo,
Executivo, Judiciário, Ministério Público, Polícia, Escolas, Igrejas... – se acordarão para a importância de seus respectivos papéis nessa luta incessante, mas nem por isso impossível.
Se a corrupção é tida por alguns como um aspecto cultural de nossa sociedade, então mudemos essa cultura, afinal, nada é para sempre.
Otimismo? Pode ser. Mas é preciso acreditar que as coisas neste país vão melhorar. Pelo menos é um bom começo.
E que cada um faça a sua parte."
Parlamentares, juristas, jornalistas e várias outras autoridades e representantes de diversos segmentos estiveram presentes ao evento, debatendo, discutindo e sugerindo ideias de como tratar a corrupção no
Brasil, um mal que assola o País, se alastrando em diversas instituições, onde corruptos e corruptores por vezes se misturam e se confundem, até porque, um não vive sem o outro, ou melhor, um só existe porque o outro também existe.
E assim vivemos entre escândalos, mensalões, propinas, dinheiro escondido na cueca, banheiros e outras obras públicas com despesas estratosféricas, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas das mais variadas formas...
E assim vai o dinheiro que pagamos de impostos, até mesmo aqueles impostos que sequer damos conta, geralmente, embutidos nos preços altos dos objetos que consumimos...
E assim se perde o dinheiro que era para ser utilizado na melhoria dos serviços públicos, na Educação – inclusive na melhoria da remuneração dos heroicos professor -, na Saúde, nas obras de infraestrutura, no saneamento básico, na cultura, no incentivo ao esporte...
Realmente, é preciso dar um basta na corrupção. E como isso é difícil, pois nada muda de uma hora para outra. É preciso começar. É preciso que o brasileiro se insurja contra esse “câncer”, que proteste, que reclame, que denuncie, que exija.
Por certo, é difícil mudar a postura do corrupto e do corruptor - embora este se ache bem melhor do que aquele e não se considere desonesto, mas simples vítima do sistema e das circunstâncias -, contudo, não é tão difícil mudar a postura da sociedade, a qual deverá ser protagonista de uma luta contra a corrupção.
Quando a sociedade começar a protestar, reclamar, se insurgir, denunciar, contra o corrupto, o corruptor naturalmente mudará. E quando isso acontecer com mais frequência, todas as instituições – Poder Legislativo,
Executivo, Judiciário, Ministério Público, Polícia, Escolas, Igrejas... – se acordarão para a importância de seus respectivos papéis nessa luta incessante, mas nem por isso impossível.
Se a corrupção é tida por alguns como um aspecto cultural de nossa sociedade, então mudemos essa cultura, afinal, nada é para sempre.
Otimismo? Pode ser. Mas é preciso acreditar que as coisas neste país vão melhorar. Pelo menos é um bom começo.
E que cada um faça a sua parte."
Fonte: http://www.direitoce.com.br/
