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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Todos juntos contra... o quê mesmo?

Escrito por Heitor De Paola
06 Outubro 2011
Artigos - Governo do PT

Apesar de 33 mil pessoas confirmarem sua participação no evento “Todos Juntos Contra a Corrupção” no Rio, o tal evento foi um fiasco com a presença de 2 mil e 500, sendo que isto incluía bombeiros e carteiros em campanha salarial, repórteres que lá estavam para cobrir o evento e transeuntes que passavam e, por curiosidade, paravam para ver o que estava acontecendo. Restou “contra a corrupção” meia dúzia de gatos pingados.
A mentira de que estes atos são espontâneos, além do já exposto no artigo anterior, é a entrevista de Cristine Ferreira, uma das organizadoras, ao site Contas Abertas: A positividade em relação à presença massiva da sociedade está baseada na grande adesão que o movimento ganhou de sindicatos e organizações não governamentais (ONG’s), como a Rio da Paz. Segundo Cristine, o objetivo do “Todos Juntos Contra a Corrupção” é “que a população acorde para as irregularidades que afligem o sistema público do Brasil”.

Mas a população “acordada” estava em Brasília, cidade de funcionários públicos insatisfeitos com seus salários, onde 25 mil compareceram ao ato.

Tais irregularidades se resumem a protestar contra o roubo explícito do dinheiro público, nem se menciona o implícito: o elevado gasto público “normal”, à custa de altíssimos impostos não é um roubo?

E os indecentes salários “legais” do Judiciário, não são um roubo? E os do Legislativo, neste caso auto-reajustáveis, não são também uma roubalheira?

A aposentadoria integral dos funcionários públicos não é um roubo?

Os nababescos salários das estatais não são um roubo, ou ainda mais, a mera existência de empresas estatais não é um roubo da propriedade privada?

As “bolsas” disto e daquilo não são roubos?

A legitimação e emissão de títulos de propriedade fraudulentos, embora plenamente legalizados, para invasores de terrenos e propriedades privadas, no campo e nas cidades, não é são um roubo?

A existência de cartórios que cobram os tubos para atazanar a vida dos contribuintes, exigindo documentações que poderiam estar num banco de dados de acesso gratuito, não é roubo?

Um dos motes do protesto é que os impostos são altos, mas não há contrapartida em serviços públicos, mas quais? Os que pagam foram consultados sobre quais serviços desejariam pagar? Afirmo uma grande heresia na atualidade: não é roubando de quem paga impostos que se exige saúde e educação gratuita? Todas as medidas socialistas são roubos de quem ganha seu dinheiro legitimamente e paga impostos escorchantes para financiar serviços públicos que não quer nem precisa.

Os apoiadores

Segundo a organizadora, a positividade em relação à presença massiva da sociedade está baseada na grande adesão que o movimento ganhou de sindicatos e organizações não governamentais (ONG’s), como a Rio da Paz. Então fica combinado: os sindicatos que além dos ganhos dos associados ainda se locupletam com o inacreditável imposto sindical, que todos são obrigados a pagar não constituem quadrilhas de ladrões e ainda protestam contra seus “colegas” políticos melhor sucedidos. Pura guerra de quadrilhas, nada mais!

E o Rio de paz? Não passa de mais uma organização que defende o desarmamento dos cidadãos de bem para que fiquem inermes à ação da bandagem. Segundo Julio Severo,

“o desarmamento da população almejado pelo Rio de Paz é meta permanente do governo socialista do Brasil, cuja presidente tem ligações, em seu histórico e governo, com terroristas assassinos. De modo diferente, a meta do líder cristão verdadeiro é apoio ao desarmamento apenas dos criminosos, nunca dos cidadãos que precisam defender suas vidas e famílias”.

“A nossa UNE e a deles”

Não se pode esperar que imbecis produzam algo diferente de imbecilidades, por isto um imbecil camaleônico escreveu um artigo com este título perguntando: onde está a UNE que não apóia os movimentos populares? Ora, a UNE está onde sempre esteve: na esquerda! Se a esquerda está na oposição, a UNE faz oposição, se está no Governo, onde estaria a UNE senão do mesmo lado? O governo atual é de um corte comunista que a UNE sempre quis instalar no Brasil – sei porque estive nela como vice-presidente -, por que estaria contra? Além de ser aliada, mamam muito bem nas tetas do governo!

Minha convocação

Convoco a todos juntos exigirmos a diminuição radical do tamanho do governo e a limitação às suas funções primordiais e insubstituíveis: a administração da coisa pública com parcimônia, fazendo com que a despesa seja sempre menor do que a receita, a defesa eficiente do território nacional, as relações diplomáticas – deixem as comerciais para quem entende: os empresários – com outros países, a administração da justiça no sentido único de defesa aos direitos naturais dos indivíduos: a vida, a liberdade e a busca da felicidade. E, last but not least, a desestatização total da economia com extinção de todas as empresas estatais através de venda, doação ou fechamento puro e simples, como foi feito na reunificação alemã.

Subsidiariamente, a corrupção diminuirá substancialmente! Quem vai?

Fonte: Mídia Sem Máscara

http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/

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